segunda-feira, 22 de outubro de 2012


CELEBRAÇÃO DA MEMÓRIA DO BEATO JOÃO PAULO II
22 DE OUTUBRO 2012

                                                                
A Igreja Católica celebra nesta segunda-feira, 22, pela segunda vez, a memória litúrgica de João Paulo II (1920-2005). O Papa polaco foi beatificado em maio de 2011 pelo seu sucessor, Papa Bento XVI, no Vaticano.


A data assinala o dia de início do pontificado de Karol Wojtyla, em 1978, pouco depois de ter sido eleito Papa.

Na habitual resenha biográfica que é apresentada no calendário dos santos e beatos, João Paulo II é lembrado pela “extraordinária solicitude apostólica, em particular para com as famílias, os jovens e os doentes, o que o levou a realizar numerosas visitas pastorais a todo o mundo”.

“Entre os muitos frutos mais significativos deixados em herança à Igreja, destaca-se o seu riquíssimo Magistério e a promulgação do Catecismo da Igreja Católica e do Código de Direito Canônico para a Igreja latina e oriental”, lê-se no documento.

Aos fiéis, é proposta ainda uma passagem da homilia de João Paulo II no início do seu pontificado, precisamente em 22 de outubro de 1978, na qual afirmou: ‘Não, não tenhais medo! Antes, procurai abrir, melhor, escancarar as portas a Cristo!’.

Karol Jozef Wojtyla, eleito Papa em 16 de outubro de 1978, nasceu em Wadowice (Polônia), em 18 de maio de 1920, e morreu no Vaticano, em 2 de abril de 2005.

Entre os seus principais documentos, estão 14 encíclicas, 15 exortações apostólicas, 11 constituições apostólicas e 45 cartas apostólicas.

O Papa polaco foi proclamado beato no dia 1º de maio do ano passado, na Praça São Pedro, no Vaticano, em uma cerimônia que contou com a participação de cerca de um milhão de pessoas, encerrando a penúltima etapa para a declaração da santidade, na Igreja Católica.

De acordo com o direito canônico, para a canonização é necessário um novo milagre atribuível à intercessão do Beato João Paulo II a partir desse dia.

Segundo o postulador da causa de canonização, padre Slawomir Oder, têm chegado a Roma testemunhos muito significativos e “pequenos milagres” que se encontram em estudo.























quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Assunção de Nossa Senhora - 15.XII.2012

     Oração composta pelo Papa Pio XII que foi rezada 01.XI.1950 por ocasião da proclamação do Dogma da Assunção da Ssma. Virgem Maria.


“Oh Virgem Imaculada, Mãe de Deus e dos Homens. Cremos com todo o fervor de nossa fé em Tua triunfante Assunção em alma e corpo ao céu, onde és aclamada rainha por todo o coro dos anjos e por todos os Santos, e a eles nos unimos para louvar e bendizer o Senhor que Te exaltou sobre todas as demais criaturas: para oferecer-se a veemência de nossa devoção e de nosso amor. Sabemos que Teu olhar, que maternalmente acaricia a humilde e sofredora humanidade de Cristo na terra, se sacia no céu na contemplação da gloriosa humanidade da sabedoria incriada, e que o gozo da tua alma, ao contemplar face a face a adorável Trindade faz com que teu coração palpite com beatífica ternura. E nós, pobres pecadores, nós, a quem o corpo se sobrepõe aos anseios da alma, nós Te imploramos que purifique nossos sentidos, de maneira a que aprendamos, cá em baixo, a deleitar-nos em Deus, tão somente em Deus, no encanto das criaturas. Estamos certos de que Teus olhos misericordiosos fixar-se-ão em nossas misérias e em nossas angústias: em nossas lutas e em nossas fraquezas; que Teus lábios sorrirão sobre nossas alegrias e em nossas vitórias; que Tu ouvirás a voz de Jesus dizer-Te de todos nós, como o fez Ele de seu amado discípulo: Aqui está teu filho.

“E nós, que Te invocamos, Mãe nossa, nós Te tomamos como o fez João, como guia forte e consolo de nossa mortal vida. Nós temos a vivificante certeza de que teus olhos, que choraram na terra, banhada pelo sangue de Jesus, voltar-se-ão uma vez mais para este mundo presa da guerra, de perseguições, de opressão dos justos e dos fracos. E, com meio à escuridão deste vale de lágrimas, nós esperamos de Tua luz celestial e de Tua doce piedade, consolo para as aflições de nossos corações, para atribulações da Igreja e de nosso país.

“Cremos finalmente que na glória, na qual Tu reinais, vestida de sol e coroada de estrelas Tu és, depois de Jesus, o gozo de todos os anjos e todos Santos. E nós, que nesta terra passamos como peregrinos, animados pela fé na futura ressurreição, olhamos para Ti, nossa vida, nossa doçura, nossa esperança. Atraí-nos para Ti com a mansidão de tua voz, para ensinar-nos um dia, depois de nosso exílio, a Jesus, bendito fruto de Teu seio, ó graciosa, ó piedosa, ó doce Virgem Maria”.

Papa Pio XII

* * * * * * * * *

Meus querido e amados, lembremos sempre: "Onde está Jesus, esta Maria..."

Pe. José Carlos de Matos Silva


Nossa Senhora ...

Ó Senhora …
Dá-me um pouco de tua força ...
para minha fraqueza.
Um pouco da tua coragem...
 para o meu desalento.
Um pouco da tua compreensão...
 para o meu problema.
Um pouco da tua plenitude...
 para o meu vazio.
Um pouco da tua rosa...
 para o meu espinho.
Um pouco da tua certeza...
 para a minha dúvida.
Um pouco do teu sol...
 para o meu inverno.
Um pouco da tua disponibilidade...
 para o meu cansaço.
Um pouco do teu rumo infinito...
 para o meu extravio.
Um pouco da tua neve...
 para o barro .
Um pouco da tua serenidade...
 para a minhas inquietude.
Um pouco da tua chama...
 para o meu gelo.
Um pouco da tua luminosidade...
 para a minha noite.
Um pouco da tua alegria...
 para a minha tristeza.
Um pouco da tua sabedoria...
 para a minha ignorância.
Um pouco do teu amor...
 para o meu rancor.
Um pouco da tua pureza...
 para o meu pecado.
Um pouco da tua vida...
 para a minha morte.
Um pouco da tua transparência...
 para o meu escuro.
Um pouco do teu Filho Deus...
 para este teu filho pecador
Com todos esses "poucos", Senhora, eu terei tudo!
E assim seja, eternamente, com Cristo, na Glória, Aleluia.

Pe. Héber S. de Lima, S.J.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Armas Presbiteriais do Reveredíssimo Padre José Carlos de Matos Silva


SALVE MARIA


  ARMAS PRESBITERAIS DO REVERENDÍSSIMO PADRE JOSÉ CARLOS DE MATOS SILVA –
 DIOCESE DE TEÓFILO OTONI – MINAS GERAIS – BRASIL 


       
A cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Divino Redentor da humanidade, divide os quartéis do escudo onde se encontram as devoções do sacerdote: o Sagradíssimo Coração de Jesus, fornalha ardente de amor, a letra ``M´´ circulada pelas 12 estrelas, é a devoção à Santíssima Virgem Maria, a Santíssima Eucaristia (o augustíssimo sacramento) representeada pelo pelicano, lembrando que Nosso Senhor é o Divo Pelicano, que nos nutre com o Seu preciosíssimo corpo e seu preciosíssimo sangue, a Santíssima Trindade una e indivisa, Deus Uno e Trino.
A cor vermelha representa o Sacrifício de Cristo, Nosso Senhor. A cor azul representa a Bem Aventurada Virgem Maria, Mater Dei. No listel: Salve Maria, as palavras da saudação angélica. 




segunda-feira, 30 de julho de 2012

DIVINO PELICANO


"Divo¹ Pelicano, Jesus Salvador, lava-me em teu sangue, grande pecador. Dele uma só gota pode bem salvar, mais que o mundo inteiro, de pecar".
Como se vê, um hino da Liturgia eucarística invoca Jesus como "o Divino Pelicano". Por quê?
O pelicano é uma ave aquática que tem sobre o peito uma grande bolsa na qual guarda o alimento (peixes) para os seus filhotes. Dá-lhes de comer com muito carinho e paterno amor; todavia sente que isto lhe vai tirando as forças e o encaminha para a morte - o que faz que sofra grandemente. Receando que a vida se protraia em tais condições, resolve dar a si mesmo o golpe mortal: ergue-se, abre as asas e com seu bico pontiagudo fere mortalmente o coração.
Assim apresentado, o pelicano é imagem de Cristo . - Como?
Toda imagem é ilustrativa e, ao mesmo tempo, deficiente. A do pelicano significa, para o cristão, o amor de um pai que se sacrifica dando alimento a seus filhos (alimento que equivale à sua carne e ao seu sangue) e morre em conseqüência disto. Aí está esboçada a imagem de Cristo: Ele alimenta seus discípulos com sua carne e seu sangue, e morre para que tenham a vida, - e a tenham em abundância (cf. Jo 10, 10). Na quinta-feira santa Ele entregou o seu corpo e o seu sangue como viático aos discípulos, e na sexta-feira seguinte entregou voluntariamente à morte para consumar a sua obra salvífica: "Dou a vida livremente. Tenho o poder de entregá-la e de retomá-la livremente" (Jo 10,18).
É esta a temática do tempo da Páscoa: o fiel contempla o Divino Pelicano que se entrega até a morte para que seus discípulos tenham vida... Pergunta-se, porém, por que a morte era condição ou penhor da vida? - Em resposta diremos que a morte de Cristo era necessária para resgatar a morte do primeiro Adão; este foi até a morte por desamor; Jesus quis ir até a morte por amor, assumindo todas as modalidades da morte para poder dizer a cada criatura sofredora: "Já passei por aí, já santifiquei teu caminho". É muito eloqüente a imagem do pelicano como a descreve o poeta Alfred Mussett:
"No seu amor sublime embala sua dor sobre o festim de morte, hesita, cambaleia, ébrio de gozo puro, de ternura de horror. Às vezes a meio de alto sacrifício, cansado de morrer em tão longo suplício...".
A arte poética é bela e deleitosa. Melhor ainda é tirar-lhe as conclusões concretas: o Divino Pelicano, que deu a vida, pede que os seus discípulos dêem com generosidade tudo o que puderem para a glória de Deus e a salvação dos irmãos. Assim se evidenciará que o Divino Pelicano não está morto, mas vive naqueles que Ele alimenta com o seu Corpo e o seu Sangue.

Interceda a Mãe SSma., por todos nós!

D. Estevão Bettencourt, osb
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¹ Divo é a abreviatura poética de Divino (Nota do Redator).!